Por muito tempo e até hoje existem pessoas que acreditam que criatividade e estratégia são conceitos opostos. A criatividade, mais artística e subjetiva. Já a estratégia, mais técnica e racional. A verdade é que esses conceitos são complementares. Criatividade também é estratégia e vice-versa.
De nada adianta um layout bonito se ele não é funcional e não cumpre o propósito da peça. E tudo isso pode ser alcançado com muito estudo, referência e dados. O crescimento de algumas áreas da comunicação deixa essas relações cada vez mais explícitas, como no Design Thinking e no UX Design.
Mas como unir criatividade e estratégia, afinal?
Em 2018, o economista e professor de Harvard, Adam Brandenburger, desenvolveu um estudo chamado “Strategy Needs Creativity”. A pesquisa traz 4 direcionamentos criativos e estratégicos para você aplicar em diversos âmbitos do seu negócio. São eles:
- Contraste: ideias que fogem do óbvio, quebram o tradicional e questionam o status quo.
- Combinação: união de produtos, serviços ou pontos de vista que normalmente são separados.
- Contenção: exercício da imaginação para superar recursos restritos ou limitantes.
- Contexto: observação do cenário, das tendências e do ecossistema ao redor.
Agora vamos aplicar a teoria na prática?
Como vimos anteriormente, a teoria apresentada por Brandenburger pode ser utilizada para decisões administrativas, mas também pode ser utilizada na parte de texto e arte. Pensando nisso, separamos para vocês alguns exemplos dessa aplicação na prática. Confira as imagens abaixo e vem refletir com a gente:
Constraste

Combinação

Contenção

Contexto

E como treinar minha criatividade e estratégia?
Já vimos que esses conceitos andam juntos, já analisamos teorias e conferimos alguns exemplos da área da comunicação na prática. Chegou a hora de entender como você pode melhorar essas habilidades no dia a dia. Veja só a lista que preparamos para você:
- Sempre busque referências antes de iniciar seu trabalho, analisando prós e contras.
- Estude o cliente e reúna dados que irão guiar a linha de raciocínio no momento da criação.
- Entenda qual a ação que você quer que o cliente realize e verifique se a peça leva a isso.
- Se pergunte o porquê de cada elemento na sua peça. Se não existe resposta, não existe função.
- Peça feedback para algumas pessoas, especialmente se forem do mesmo público-alvo.
- Quando possível, faça mais de uma proposta de texto/arte, para explorar diferentes visões.
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